quarta-feira, 15 de maio de 2013

COMO ''ROUBAR'' MAGNETISMO DOS SANTOS



Os grandes santos não desperdiçam tempo. É necessário que você os convença de que as necessidades de seu coração são urgentes. Só então você os atrairá e poderá “roubar” magnetismo deles. Se se aproximar de um santo, é claro que receberá suas vibrações automaticamente, mas também pode sentir este magnetismo a milhares de quilômetros de distância, porque os santos têm vibrações espirituais ilimitadas.

Recebo as vibrações de meu guru, Sri Yukteswar, o tempo todo, embora ele já tenha renascido em outro plano. Quando ele ainda vivia na Índia, eu costumava sentir sua vibração. Assim, soube intuitivamente que ele ia deixar o corpo e então recebi uma carta sua, dizendo que só estava aguardando o meu regresso à Índia. Eu disse ao sr. Lynn que precisava ir ao encontro de meu Gurudeva; ele havia me esperado por quinze anos, e eu sabia que se não fosse naquele momento, ele partiria de qualquer jeito. Três meses depois de minha chegada à Índia, o Mestre abandonou o corpo.

Portanto, é verdade que se pode receber o magnetismo dos santos mesmo a uma grande distância, por ser tão poderoso. Se você quer ser artista, tem que andar em companhia de artistas, conviver com eles. Mas pode receber magnetismo de pessoas espirituais a qualquer distância. É claro que elas precisam ser espiritualmente desenvolvidas para transmitir seu magnetismo, e você tem que estar receptivo para recebê-lo.

Para receber magnetismo de pessoas espirituais, é preciso sentir que elas estão com você quando estiver meditando e orando; o pensamento faz com que o magnetismo venha a você imediatamente. As vibrações de minhas orações pelos outros são muito fortes entre 7 e 11 horas da manhã.5 Estas vibrações ocorrem o tempo todo, mas podem ser especialmente sentidas ao se entrar em sintonia durante esse período. Quando estiver fazendo a prece, visualize que estou orando junto com você e sentirá aumentar o poder da oração.

Além do mais, se você visita o lugar onde viveu um mestre, as vibrações do local vão acelerar a sua realização; este é o valor de fazer peregrinações a lugares sagrados. Quando visitei a Terra Santa, experimentei imensa inspiração e percepção. Jesus se encarnou naquele lugar conturbado numa época de muitas dificuldades para mostrar que seu magnetismo podia superar qualquer mal. Suas vibrações divinas permanecem tão fortes quanto na época em que ele estava lá, fisicamente presente. Quem entra em sintonia com Cristo naquele lugar sente a sua presença. Mas, antes, é necessário meditar e se preparar.

Paramahansa Yogananda, O Romance com Deus

segunda-feira, 13 de maio de 2013

COMO PENSAMENTOS SE TORNAM VÍCIOS QUÍMICOS




Somos o que pensamos. Essa é uma máxima muito difundida, mas será que é realmente entendida? Ser aquilo que pensamos pode ir muito além de pensarmos positivo para atrairmos coisas boas. No documentário “Quem somos nós”, que aborda a física quântica como instrumento para explicar a conexão entre mente e corpo, especialistas explicam como o pensamento atua na liberação de neuropeptídeos – substâncias químicas produzidas e liberadas pelas células cerebrais - que, ao logo do tempo, podem viciar nossas células.


Quando temos um pensamento, nosso cérebro libera certos neuropeptídeos que alimentam as células do nosso corpo, por meio dos receptores que possuem. Por exemplo, se sentimos mágoa, liberamos neuropeptídeos específicos produzidos pela mágoa. A medida que bombardeamos as células com a mesma atitude e a mesma química repetidamente, quando essa célula finalmente se dividi e produz uma célula irmã ou uma célula filha, terá mais receptores para esses neuropeptídeos emocionais em particular. Ou seja, os neuropeptídeos liberados pela sensação de mágoa se tornam necessários para as células. É semelhante ao mecanismo do organismo dos viciados em drogas.


A neurocientista americana Candace Pert possui amplo estudo sobre o assunto e acredita que que os neuropeptídeos e os receptores são uma chave para entender como a mente e o corpo estão interconectados e como as emoções podem ser manifestadas em todo o corpo. Para ela, criamos situações para satisfazer a necessidade química do nosso corpo, aquilo que produz o que nossas células estão viciadas.


“De fato, quanto mais aprendemos sobre os neuropeptídeos, mais difícil se torna pensar nos termos tradicionais sobre a mente e o corpo. Faz cada vez mais sentido falar de uma entidade única, integrada, um ‘corpo-mente’”, explica Pert.


Mas a boa notícia é que se um receptor para de receber alimento ele diminui. A neurocientista explica que os receptores mudam a sua sensibilidade e podem literalmente murchar se não são alimentados. Portanto, se desfazer de pensamentos negativos, arraigados em nossa mente pode ser uma tarefa difícil, como deixar o cigarro por exemplo, mas deve ser encarado como um padrão a ser desconstruído com treino e a escolha de não se entregar aos vícios emocionais.


Fonte: http://portalestarbem.com/2013/01/18/como-pensamentos-se-tornam-vicios-quimicos/